segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Influencias

Até onde as pessoas e as situações podem nos influenciar a ponto de deixarmos de ser nós mesmos?

Eu sempre gostei muito de moda. Na minha época (Ó a véia falando rsrs) não tinha blogueiras como hoje. Nossos parâmetros eram as revistas. Eu lia Querida, Capricho, Boa Forma. Depois passei a ler Claudia, Elle. Elas me davam uma base, uma orientação para o meu estilo. Eu sempre gostei de ter poucas e boas coisas. Tipo, eu tinha uma bolsa boa, preta, aquela básica que vai para o trabalho e para a balada sabe? Era assim também com roupas. E nunca gostei daquela moda que todo mundo tem. Sempre tive o MEU estilo.

Não sei dizer em que momento me deixei de lado e comecei a comprar aquele montão de roupa sem propósito. Acredito que após o casamento foi um passo. Até porque não casei, nós começamos a morar juntos 1 mês após nos conhecermos. Entrei em um casamento sem preparo, sem maturidade. Ficava em casa, largadona, moletom, legging, camisetão. Engordei muito. Depois arrumei emprego mas ganhava pouco e com casa pra sustentar usava o que dava pra comprar. Então claro, comprava qualquer coisa que tinha preço bom. O importante passou a ser quantidade e não qualidade. Quando cheguei em um emprego que pagava melhor, que era num local melhor, mudei novamente e comecei a comprar minhas coisas lá pela região. Pra quem conhece SP, eu trabalhava nos Jardins. Só que o salario melhor me fez comprar muitaaaaa coisa sem pensar. Parti para o excesso sem rumo, sem combinação e principalmente sem combinar comigo.

Hoje me vejo perdida, totalmente sem estilo, procurando encontrar aquela D de antes. Aquela que sabia o que queria, o que gostava, o que me fazia feliz. Não só na moda mas na vida estou em busca de mim mesma. Não sou mais aquela que meu marido se apaixonou, virei sombra. E não estou feliz com isso.

Em meio a tantas buscas, quem sabe me encontrar novamente na moda me ajude a encontrar a mim mesma....

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Mudança de hábito

Uma das coisas que quero mudar na minha vida é o corpo. Engordei demais nos últimos anos.
Nunca fui "magricela" mas não era obesa. Quando casei engordei horrores no primeiro ano, uns 15 kilos (não tenho certeza porque não me pesava, mas perdi TODAS as minhas roupas). Eu estava incomodada mas ia levando, até que brigamos e passamos 1 semana separados. Isso foi o gatilho para que eu resolvesse emagrecer. Fiz dieta das calorias e caminhava 3km todos os dias. Rapidinho voltei ao meu corpo de antes e mantive por uns 4 anos. Depois fui relaxando, parei de caminhar, de meio pãozinho pela manhã passei a comer um inteiro e aumentei as quantidades de tudo, aos poucos, mas resultou no ganho de 20 kilos.

Tem muita gente que não se incomoda, se arruma, se diverte, faz tudo normal. Não sou dessas. Deixo de sair, sofro demais quando tenho algum evento pra ir porque sei que não vou do jeito que gostaria. Não danço, não saio, deixo de ser eu mesma devido o excesso de peso.

Como estou sem trabalhar, vou aproveitar para mudar esses hábitos ruins que adquiri ao longo desses anos. Pesquisei bastante, pensei, repensei e decidi seguir o mesmo caminho que já deu certo antes. Até pensei em seguir low carb mas não dá, pelo menos por enquanto. Assisti um vídeo que me fez pensar bastante. A nutricionista pergunta: o que é importante pra vc, que vc não fica sem? Pra mim a cervejinha e batatas. Não fico sem. Não me importa se tiver que diminuir muito a quantidade, mas não vou cortar. Foi assim da outra vez, emagreci comendo de tudo, só reduzindo as quantidades. Aos poucos é claro que novos hábitos mais saudáveis vão surgindo mas no começo não dá. Restrição demais pra quem tem "cabeça gorda" não resolve.

Bom, hoje é o primeiro dia e está tudo indo bem. Aos poucos vou contando aqui e coloco algumas fotos ok!

O vídeo que assisti, aliás recomendo o canal da Daiana, é ótimo! Apesar do titulo ser o contrário do que vou fazer, os esclarecimentos que a nutri dá são ótimos!


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

O consumismo exagerado

Acho que esse post vai ser meio polemico, mas vamos lá! Isso é baseado na MINHA OPNIÃO OK!?

A geração dos meus pais foi aquela em que eles trabalharam desde muito cedo, onde se tinha carteira de trabalho de menor de idade e ajudaram seus pais a comprar a sonhada casa própria. Depois cada um seguiu a sua vida, comprou sua própria casa mas sempre seguiram ajudando financeiramente seus pais. Hoje vejo uma geração que não conseguiu ainda criar essa independência. Vejo muito pais preocupados (financeiramente mesmo) com os filhos, na média de 30/40 anos. Pais aposentados ganhando pouco e ainda assim dando dinheiro para ajudar os filhos a pagar contas, fazendo empréstimo para os filhos...

Fico pensando em que ponto essa geração se perdeu um pouco. Será que as facilidades que tivemos contribuiu? Temos hoje uma tv em cada comodo da casa, antes era apenas a da sala. TV a cabo com acesso à informação do mundo, internet, smartphone, carro próprio. Mas com isso vem o excesso de consumo, o "tem que ter". Tem que ter o último modelo da TV, do carro, do smartphone, a roupa, o sapato, a make... enfim, muito tem que ter coisas supérfluas. Muito dinheiro gasto em excessos que não precisamos e pouco investimento para o futuro, para ter estabilidade, tranquilidade.

O que me fez pensar isso foi exatamente a situação que passei esse ano. Me enquadro nessa geração perdida no consumismo desenfreado. Me vi sem salário da noite para o dia e não tinha 1 real guardado nem para remédio se fosse preciso. Tinha um bom salário mas não poupei nada. Não tenho casa própria ainda. Muitos excessos desnecessários comprados no impulso, no cartão de crédito. Uma amiga me abriu os olhos um dia, me disse que ficava inconformada com tantos "cacarecos elétricos" que eu tinha.... Ela tinha razão! Será mesmo que preciso de máquina de crepe, forninho elétrico, maquina de chocolate quente, máquina de pão..... isso só na cozinha. Esse monte de tranqueira tem no restante da casa também. Dinheiro parado em coisas desnecessárias e conta no vermelho sem necessidade. E a eterna insatisfação pois nunca temos o último modelo de nada. Todos os dias somos bombardeados com novos produtos e ficamos com aquela vontade de ter sempre o mais novo. Ficamos como cachorro correndo atrás do rabo sempre e pra que?

E porque escrevi tudo isso? Porque quero mudar isso. Estou diminuindo as comprar, mandando embora muita coisa desnecessária e pensando muito antes de investir em algo. Quero ser daquelas que têm estabilidade financeira. Que se aparecer uma viagem de última hora e der vontade, poder ir. Sem me preocupar se vai dar ou ter que jogar no cartão para o mês seguinte.
Alguém mais se sente nessa roda viva do consumo? Me contem o que fazem para sair disso.
Beijo

#umanopositivo #menos consumo #mais autoestima


terça-feira, 4 de outubro de 2016

Vejo os 40 se aproximando...

Pode parecer exagerado a minha preocupação com os 40 anos, até porque ainda faltam 1 ano e meio para isso mas eu explico.

Quem aí nunca pensou: o que quero fazer da minha vida?
Eu ando pensando muito nisso porque com quase 40 anos eu não coloquei em prática nada do que eu imaginava quando tinha 20. E hoje me pergunto: O que eu faço agora?

Acreditam se eu disser que nem eu sei. Estou me sentindo sem rumo, sem personalidade. Sabe cachorro que caiu do caminhão da mudança? Bem assim.

Mas como tudo na minha vida precisa de um susto para me sacudir e me fazer andar, eu passei por um problema de saúde há algumas semanas. Tive paralisia facial leve (conhecida também como Paralisia de Bell) devido a estresse. Fiquei sem salário da noite para o dia, mas não fui demitida para ter direito a seguro desemprego nem nada. Ver as contas se acumulado e principalmente ter que pedir ajuda para comprar até comida me deixou muito mal. Nunca estive tão na merda como esse ano. Isso deu um boom no meu organismo causando a paralisia.

Fiquei calma mas me vi com restrições que me incomodaram bastante. Passar batom era dificil, não sorrir porque ficava muito evidente o problema, não conseguia tomar um sorvete, uma água na rua porque a boca não segurava nada, ficava babando...horrível. 

Aí pensei, como me deixei ficar assim. Mal cuidada, financeiramente ferrada (e olha que eu ganhava um bommmm salário), gorda (isso me incomoda muitoooo). Preciso mudar. Costumo ficar admirando as pessoas mas não faço o mínimo na minha vida. Vejo uma vizinha aqui de casa há anos sempre arrumada. É uma senhora idosa, mas nunca a ví de chinelo, roupa largada, despenteada. Pelo contrario, sempre arrumadinha. Admiro amigas que tem plano de previdência, dinheiro guardado, apartamento próprio. Amigas que emagreceram, se dedicam a se cuidar, se exercitar.

E eu? O que tenho feito por mim, para me admirar também? NADA

Então é isso que quero mudar. Quero cuidar de mim, de todas as formas. Crescer, me sentir realizada. Ser aquela que admiro. Já que estou com tempo livre (não estou trabalhando no momento), vou aproveitar para cuidar de mim. Rumo aos 40 anos realizada!